quarta-feira, dezembro 15, 2010

Noticias...

Não tem coisa melhor do que boa notícia, principalmente quando ela vem como uma tentativa de matar a saudade. Foi isso que aconteceu hoje....minha caixa de Email com uma mensagens da boneca de pano me deixou extremamente Feliz.
 A Itália me pareceu mais perto e ela também, a distância diminuiu, a saudade não. O email que dizia assim: "Minhas queridas,
Hoje acordei, abri a janela e tava tuuuuuuuuuuuuuudo branco!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu e minha irmã corremos pra rua e começamos a tirar um monte de fotos, que depois vcs podem ver no orkut se quiserem!
Dae eu queria desenhar uma estrela  na neve, que nao deu certo, enão fiz com pauzinhos, o jeito foi fazer a estrela de Davi, tudo pra lembrar que vcs tb estao aqui comigo!
Ahhh to com saudade de todas!"

Fico feliz por ela estar feliz, eu a admiro pela coragem de mudar...de casa, de cultura, de vida...de País e não mudar de amigos nem de caráter.
Ela tá no meu coração, guardada num lugar muito especial e toda vez que a saudade doer eu vou olhar pro porta retrato com as fotos das Estrelinhas- que está na minha escrivaninha- e tenho certeza que o meu dia vai ficar melhor.
Te amo, AMIGA!



"Fiquei feliz em poder sentir tua falta, - a falta mostra o quão necessitamos de algo/alguém. É assim o nosso ciclo. Eu te preciso. Perto, longe, tanto faz. Preciso saber que tu está bem, se respira, se comeu ou tomou banho(...) Me faz bem pensar nessas atividades corriqueiras, que supostamente você está fazendo. Ah, e eu estou te esperando, com meu vestido longo, óculos escuros grandes e meu coração pulsando forte... É, eu gosto tanto de ti"  (Caio Fernando Abreu)

sexta-feira, dezembro 10, 2010

Memórias que guardo as vezes.

"(...)às vezes me lembro dele. sem rancor, sem saudade, sem tristeza. sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, o tempo passou. nunca mais o vi, depois que foi embora. nunca nos escrevemos. não havia mesmo o que dizer. ou havia? ah, como não sei responder as minhas próprias perguntas! é possível que, no fundo, sempre restem algumas coisas para serem ditas. é possível também que o afastamento total só aconteça quando não mais restam essas coisas e a gente continua a buscar, a investigar — e principalmente a fingir. fingir que encontra. acho que, se tornasse a vê-lo, custaria a reconhecê-lo."

Cada uma dessas palavras foram escritas por Caio, mas hoje elas são muito MINHAS.